
Sim, recebi. Preferi ficar pelas relações pessoais que construí e pela liberdade de expressão. Não tem preço poder falar o que você quer, o que você sente.
Hoje você apresenta também o "Comédia MTV", com Dani Calabresa, e os “Deznecessários”, que é mais voltado para o stand-up comedy. Como vocês fazem para preparar o programa?
Não é stand up comedy. O stand up e um humor de texto, o comediante sozinho sobe ao palco e fala seu texto para a platéia. O "Comédia MTV" é um humor de esquetes, de tipos, de edição, queremos um programa muito rico, diverso. O elenco mostra isso - temos um que faz personagem bem, o outro é imitador, o outro escreve bem, o outro e escrachado. Todos nos completamos, cada um tem uma especialidade. É um programa de humor, com muita diversidade.
Rola algum tipo de troca entre "15 Minutos" e "Comédia MTV"? Algum tema de um programa pode servir para o outro? Já aconteceu?
A gente tem vontade de interagir, mas eu evito. Deixo o "15 minutos" de um lado e o "Comédia" de outro, pra não misturar as coisas e fazer dois trabalhos distintos.
Como é dividir um programa e os palcos com a Dani, que agora é sua esposa?
Tranquilo. No meio da rotina agitada a gente consegue se ver e isso ajuda a manter a gente junto.
Sua participação em filmes está crescendo também, com "Polaroides Urbanas", "Apenas o Fim" e "Mulher Invisível". Tem mais planos para a telona?
Sim. Estarei em "Muita Calma Nessa Hora", de Bruno Mazzeo, a maior reunião de humoristas do cinema nacional, em "Heleno", de Zé Henrique Fonseca, que conta a historia do Heleno de Freitas, do Botafogo, na década de 40, e no novo filme de Carlos Riccelli e Bruna Lombardi, ainda sem titulo. Nos três fiz apenas poucas cenas, por causa do cronograma apertado, mas foi um prazer imenso e quero muito ver os filmes.
A revista "Época" te elegeu como um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009. Como você se sente em relação a isso?
É ao mesmo tempo um motivo de orgulho e de responsabilidade. Mas, no fim das contas, fico muito feliz, porque considero meu humor político e, se as pessoas me ouvem, isso é bom pra eu exercer esse papel.
Voltando ao teatro, você também está em cartaz com "Comédia ao Vivo". Qual a principal diferença entre essa peça e "Z.É."?
O “Comédia ao Vivo” é um show de stand up comedy e o “Z.E.” é um show de improvisação... Não tem nada a ver uma coisa com outra, além é claro do prazer que tenho de atuar nas duas.
E, para finalizar, como está se sentindo como colunista do jornal "O Globo"? É muito diferente dos outros trabalhos?
Nossa! Muito bem! É totalmente diferente escrever de atuar, claro. Mas o melhor é que consigo ser eu mesmo no teatro, na TV, no cinema e escrevendo sobre esportes no Globo todo sábado. Isso me faz muito feliz.
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